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Kombi

É normal encontrarmos uma Kombi nas ruas, em encontros, carros antigos exportados de outros países, porém, você já parou pra pensar se lá fora, também é comum encontrar carros (mais precisamente, brasileiros) andando pelas ruas ?

Posso lhe responder que sim, há uma grande procura por alguns modelos exclusivos brasileiros, como Opala, Puma, SP2 e Veraneio. Porém, mais precisamente os dois que vamos falar aqui hoje são o Toyota Bandeirante e a Kombi. Bora lá acompanhar essa matéria super curiosa.

Kombi no Brasil

O Brasil foi último país do mundo a produzir a Kombi com o motor traseiro da Volkswagen. Os sucessores modernos do antigo seguiram motor e tração dianteira. A nostalgia dos caminhões antigos levou as corporações europeias a importar a van brasileira, já que em produção para fazer motorhomes. Uma dessas empresas é a empresa britânica Danbury, que importou kombis 0 km até o final da produção em 2013. As conversões incluíam o interior com uma cama, mini-cozinha e armários, um teto retrátil, direção forçada e pintura tradicional.

Hoje, a empresa trabalha com o transporte moderno, mas as vans brasileiras ainda são muito populares no mercado de segunda mão.

Mas as exportações da Kombi não pararam em 2013: modelos antigos ainda ganham a vida na Europa e nos Estados Unidos. Os mais velhos, famosas “kombi corujinha´´ainda são requisitados.

As Kombi feitas na Alemanha estão se tornando raras e os preços chegam a valores altos. Com o real desvalorizado e a grande quantidade de Kombi no Brasil fizeram os estrangeiros irem atrás das nacionais como alternativa.

Por que é alto o nível de procura de kombi na gringa?

 

O impacto das exportações já podem ser sentido pelos brasileiros. Em uma busca rápida por um site de vendas foram poucas as Kombi anteriores a 1976 anunciadas. E até modelos enferrujados precisando de restauração custam cerca de R$ 15 mil. Os modelos retidos ou restaurados podem ultrapassar a casa dos R$ 100 mil.

O Toyota Land Cruiser é um utilitário idolatrado no exterior e ele foi fabricado aqui de 1968 a 2001 com o nome Bandeirante. Essa geração é conhecida pelo seu código J40 e foi produzido no Japão até 1984, quando foi substituída pelo Land Cruiser J70, no mercado até hoje.

Nos Estados Unidos, o Land Cruiser J40 vendeu mal em novas condições, época em que os consumidores tinham as características locais da Jeep, Ford e General Motors.

Hoje, os SUVs e jipes antigos também estão em alta nos Estados Unidos e a procura pelo J40 excede a demanda. Os poucos que foram vendidos em nova condição foram usados em serviço extensivo e poucos sobreviveram.

 

Kombi Pickup

Uma solução encontrada pelos vendedores de antigos foi buscar os Land Cruiser de fora e o Bandeirante brasileiro agradou mais que o esperado.

Nos Estados Unidos, esses carros são fortemente atacados pela ferrugem causada pelo sal jogado nas estradas nas estações de neve. Como isso não acontece no Brasil, os Bandeirantes geralmente estão em boas condições.

A mecânica da Bandeirante é uma característica exclusiva do Brasil que atrai muitos estrangeiros. Enquanto o estilo japonês vendido nos Estados Unidos era abastecido apenas com motores a gasolina, o Bandeirante foi produzido com um motor a diesel da Mercedes-Benz até ser alterado para um mais existente, o motor a diesel da toyota em 1994.

Outra exclusiva da Bandeirante é a versão de picape de cabine dupla, configuração criada no Brasil. O outro sabor do Bandeirante, com faróis quadrados seguidos em 1989, também seduz os americanos porque difere dos outros J40s.

Em uma pesquisa feita em um site de leilões americano, as unidades da Toyota Bandeirante já foram leiloados por valor entre cerca de R$108 mil à R$ 252 mil na conversão direta do real atualmente (08/06/21), bem acima da média desses SUVs no Brasil, mas ainda abaixo da média do japonês Land Cruiser J40.

De acordo com a Classic. com, que possui uma ferramenta que calcula o valor médio das antiguidades nos Estados Unidos, o Bandeirante tem um valor médio de US$ 40. 125 (R$ 202. 238) no país.

Os valores da Kombi brasileira são mais difíceis de encontrar porque estão agrupados com os da Kombi alemã. Mas olhando para o passado Traga um trailer de leilões, podemos obter um conceito dos valores em que nossas “Komosas” são vendidos : o menor valor descoberto foi cerca de R$ 78 mil (cotação atual) e o mais alto foi cerca de R$ 282mil, em uma Kombi brasileira modificada.

 

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Fonte: AutoPapo

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